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sexta-feira, 14 de outubro de 2011

Limpa-vidros


Nome comum: oto, limpa vidros
Nome Científico: otocinclus affinis
Família: Loricariidae
Habitat: América do Sul (Brasil)
pH: 5.2 – 7.5
Temperatura: 20.0 – 28.0
Dureza: GH 4-15 KH 2-8 (dureza média)
Tamanho Máximo: 4,0 a 5,0 centímetros
Sociabilidade: Grupo (apesar de se poder manter sozinho eles preferem viver em grupo)
Agressividade pacifico
Manutenção fácil
Zona do Aquário: Parte inferior (Nos vidros do aquário e plantas)
Aquário Mínimo: 60 litros
Alimentação: Bom comedor de algas, flocos vegetais, pastilhas de fundo e dietas FD
Características:
Existem mais de 20 espécies similares de Otocinclus espalhadas desde as Bacias do Orinico/Amazônia até o Sul do Brasil.
Os olhos estão fixados nas laterais e são visíveis quando se olha a partir de baixo.
O peitoral, pélvicas, dorsal, anal e barbatanas são muito claros e da barbatana caudal é listrada. As fêmeas são mais arredondadas e robustas.
Reprodução:
As fêmeas são maiores que os machos. A sua reprodução em cativeiro teria de ser classificada como difícil, apesar de existir reprodução esta parece ser uma ocorrência esporádica.
As femeas fazem a desova dos ovos, colocando-os nas folhas das plantas ou no vidro do aquário. A eclosão dos ovos é feita em cerca de dois a três dias depois. Após recém-eclodidos eles devem ser alimentados com salmoura de camarão, flocos esmagados de vegetais alimentares e até mesmo espinafre cozido

Acará discus







Acará Disco
Nome Cientifico - Symphysodon Discus. É um ciclídeo originário da região amazônica.


Aquário ideal - para Acaras discos, aconselhamos de 100 litros para cima (recomendamos em um aquário de 100 litros, de 4 à 5 discos jovens no máximo).


Solo do aquário - pode ser um aquário liso (sem nada, só o vidro), desse modo as trocas de água seriam diárias, trocas parciais de 10 a 20% do aquário. Ou pode ser um solo de areia, areia de rio (fina), compre a areia de rio neutra desse modo as trocas de águas parciais seriam 1 ou 2 vezes na semana, entre 10 à 20% da água do aquário. (troca-se menos, por causa da grande quantidade de biologia formada pela areia).

Obs: nas trocas de água, entre com uma água sempre de boa qualidade, sem metais pesados e cloro.


Temperatura ideal - 28/30 graus (existem aquecedores com termostato, para manter sempre a mesma temperatura). 


pH ideal - 5.5 a 6.5 (pode-se adquirir o acidificante e teste de pH em qualquer loja de aquário).

Água mole (grau de dureza 01/03) sem metais pesado e cloro (de preferência água filtrada).

Obs: água da rua já é mole (só que tem cloro e metais pesados, que não é bom para o Acará Disco - procure elimina-los).


Filtragem - Aconselhamos na parte interna do aquário um filtro de esponja , e na parte externa um filtro externo ou um fluval, vai depender do tamanho do aquário e quantidade de peixes.


Alimentos - Tetra Color Bits, Sera Discus granulat, Disco Bits, Patê, Artêmia, Blood Worns e enquitreia. (alimentos que usamos em nossa criação).

Tetras ou Neons





Os 7 Cardinais mostram suas cores fantásticas. (DEZ 97)




Nome: Paracheirodon axelrodi
ComppHGHTemp
Origem: Bacia Amazônica
5 cm6.0625oC

O Tetra Cardinal é um dos peixes mais desejados de se ter em um aquário, principalmente pela sua estonteante coloração. No entanto, a manutenção correta deste peixe exige um certo conhecimento que muitos principiantes não têm. Esta espécie é extremamente difícil de procriar em cativeiro, portanto praticamente todos os peixes vendidos nas lojas são coletados da Bacia Amazônica, e infelizmente milhares deles morrem todo ano em aquários impróprios para eles. É muito comum, por exemplo, ver um garotinho entrar numa loja com algumas moedas e comprar um ou dois Cardinais para colocar no seu aquarinho de peixes japoneses.
A minha experiência com estes peixes é que eles são até resistentes, desde que sejam corretamente adaptados ao cativeiro. Em primeiro lugar, eles são muito sensíveis a mudanças bruscas de parâmetros da água quando capturados, portanto ela deve ser mantida o mais próximo possível ao do habitat natural (veja tabela acima). Segundo, eles devem ser mantidos em cardumes (pelo menos 5, muito mais se possível) em um tanque bem plantado com bastante sombra e esconderijos. É desnecessário dizer que os seus companheiros de tanque devem ser pacíficos e preferivelmente pequenos. Depois de um tempo nessas condições, os Cardinais tendem a ficar mais saudáveis e confiantes. Eles não se escondem mais e tornam-se muito mais tolerantes a mudanças na água.
Esta espécie é frequentemente confundida com o Neon (Paracheirodon innesi) e com o Neon Falso (Paracheirodon simulans) que raramente aparecem nas lojas. As diferenças são sutis e relacionadas com a forma das faixas azul e vermelha.

Corydoras


Talvez não exista nenhum aquarista que nunca tenha visto ou comprado um coridora ou limpa-fundo, como também são conhecidos estes belos peixinhos que vivem fuçando o fundo dos aquários procurando comida.
O nome científico deste grupo de peixes é Corydoras, e ele constitui um gênero onde já são conhecidas cerca de 115 espécies diferentes, todas com um padrão de colorido mais ou menos característico. Esse grupo pode ser reconhecido facilmente por apresentar duas fileiras de placas ósseas de cada lado do corpo, cabeça lateralmente comprimida, barbilhões curtos e um espinho e 6 a 8 raios na nadadeira dorsal. Entretanto a identificação precisa da maioria das espécies é no geral um trabalho bastante difícil, mesmo para os especialistas.
Todas as espécies deste gênero são de água doce e têm uma tolerância muito limitada à salinidade. Apesar de apresentarem alguma atividade diurna sua atividade é predominantemente noturna As espécies são encontradas da região norte da Argentina até a região das Guianas, por todo lado leste da Cordilheira dos Andes. Aqui no Brasil eles são encontrados em todas bacias hidrográficas, em pequenos tributários de riachos e rios cuja profundidade vai de 20 centímetros a 2 metros aproximadamente.
Muitas espécies são observadas vivendo numa faixa de temperatura de 17 a 28oC tanto em águas ligeiramente alcalinas como em águas ligeiramente ácidas. Algumas espécies em particular apresentam uma tolerância maior ou menor a variação desses parâmetros.
Os Corydoras são peixes que habitam o fundo de riachos ou pequenos rios e possuem o hábito de varrer o fundo procurando alimento. Na Natureza esses peixinhos se alimentam principalmente de larvas de mosquito, pequenos vermes, microcrustáceos e algas, porém uma grande variedade de outros ítens alimentares é também consumida, em pequena quantidade. Frequentemente é encontrado uma grande quantidade de areia no seu estômago que é resultado da ingestão com o alimento apanhado junto ao fundo.
A maioria das espécies de Corydoras não apresenta uma nítida diferença morfológica entre macho e fêmea, porém em algumas espécies, como Corydoras macropterus, o macho apresenta as nadadeiras dorsal e peitorais bem mais desenvolvidas que a fêmea, sendo portanto facilmente dinstinguíveis. O período reprodutivo é normalmente definido para os meses de verão, porém algumas espécies além de apresentarem uma maior atividade reprodutiva nos meses de dezembro e janeiro apresentam também alguma atividade reprodutiva ao longo de praticamente todo o ano. Em cativeiro o aumento da temperatura da água para cerca de 24 graus C é as vezes capaz de induzir a reprodução em animais bem nutridos.
O número de ovos por fêmea é em geral pequeno, variando de 100 a 200 aproximadamente, podendo ser fecundados por mais de um macho. Os ovos são pegajosos e assim logo que são expelidos pela fêmea aderem a algum substrato que pode ser uma planta, uma pedra ou mesmo o vidro do aquário. As vezes quando alguns ovos caem no chão, a fêmea recoloca-os, com a boca, no lugar. O tempo de incubação é de cerca de 48 a 72 horas.
Em muitos países da Europa algumas espécies de corydoras já são criadas com facilidade. Já foram desenvolvidas também algumas linhagens como as linhagens albinas de Corydoras aeneus e Corydoras paleatus Ainda que muito se tenha dito sobre esses peixes, vários aspectos da sua ecologia necessitam ser melhor investigados, principalmente por pessoas interessadas aqui na América do Sul, uma vez que essas espécies são originárias daqui e assim apenas nós temos acesso a esses interessantes peixes na Natureza.

Lebistes


Os Lebistes são sem dúvida uma das espécies de peixes mais interessantes e mais fáceis de se criar em aquários. Suas cores vivas chamam a atenção de qualquer pessoa que passe por um aquário habitado por eles.

Se você quer começar uma criação de Lebistes, é necessário saber uma porção de coisas importantes pra ter sucesso em sua criação.
- pH: O pH da água do aquário pode variar entre 6.8 a 7.2 mas o ideal é 7.2. Se o pH do aquário estiver impróprio pode trazer doenças aos peixes que poderão até morrer.

Temperatura: A temperatura da água também pode variar entre 25 e 28oC. Não é recomendável que a água do aquário permaneça por um longo tempo com a mesma temperatura, pois uma pequena mudança poderá prejudicar os peixes.

Alimentação: Devem ser servidos aos Lebistes:
- artêmia salina e rações flocadas encontradas em lojas do ramo. As rações congeladas são outra opção de alimentação para os Lebistes. Alimente os lebistes uma ou duas vezes ao dia e tenha sempre uma coridora para que ela coma os restos de alimentos deixados pelos peixes.

Tipo de aquário: o aquário para criação dos Lebistes não precisa ser muito grande, mas deve ser bem plantado e ter uma boa iluminação (10 a 12 horas por dia).

Doenças: As doenças mais comuns dos Lebistes são os íctio e os fungos. Se o seu aquário estiver com o pH e temperatura certa e se os peixes tiverem uma alimentação adequada, dificilmente adoecerão, mas no caso de algum adoecer, deixe-o de quarentena, alimente-o bem e use medicamentos adequados, pois os medicamentos usados de maneira errada podem provocar a morte do peixe.
Reprodução: 0 aquário para reprodução dos Lebistes deve ser bem plantado, bem iluminado, deve ter também pH e temperaturas certas.
0 macho persegue a fêmea e lança os espermas diretamente ao orifício genital da fêmea que é fecundada. Depois de mais ou menos 30 dias ela dará cria e nascerão de 20 a 60 filhotes. Uma fêmea que é fecundada dará cria várias vezes, mesmo que não tiver o macho, pois os espermas se alojam dentro dela e cada vez que ela dá cria é fecundada novamente. Esse tipo de fecundação ocorre entre todos os tipos de peixes vivíparos (Lebistes, Espadas, Platis e Molinésias).

ALESSANDRO M. OLIVEIRA
Fonte: Revista Aquarista Junior nr. 12

O Espada

0 ESPADA

Dentro da vasta diversidade da fauna ictiológica, muitas espécies se destacam; entre elas o Espada (Xiphophorus Helleri). Originário da região Sul do México, Guatemala, Honduras e parte da América Central.

Na verdade o espada recebe este nome devido a presença de uma saliência horizontal que se desenvolve na parte inferior da nadadeira caudal e esta característica é comum nos machos. Pesquisas mostram que a existência da cauda em forma de espada esta relacionada diretamente ao sexo e são usadas apenas para ser exibida a sua companheira. Muitas variações de cores tem sido conseguida através de cruzamentos seletivos. Da espécie selvagem de cor verde clara, obtiveram-se coloridos, desde o vermelho sangue, negro azulado, albino e tuxedo entre outros, que além da diversificação da cor, existem os de formatos mais exóticos, como o lira ou véu. Estes peixes são muito sensíveis ao frio e doenças, por isso o aquário deve estar com uma temperatura média de 22 a 26 graus.

A água deve ser ligeiramente alcalina, com um pH entre 7,2 e 7,4. 0 espada é um peixe saltador e aconselho manter o recipiente bem fechado com uma tampa de vidro ou tela plástica. Os machos mais fortes tomam todas as fêmeas, mostrando-se tão ciumento que afastam todos os outros rivais, mantendo a liderança do grupo e impedindo-os de se alimentar o que acabam até morrendo por desnutrição ou ferimentos. 0 chefe do aquário costuma perseguir as fêmeas até o período final da gestação, que é de 40 dias variando em alguns casos. Os alevinos nascem um a um, caindo diretamente no fundo ou se abrigando em folhas, na superfície da água. Os pais, e até outros peixes devoram os filhotes. Para evitar uma perda generalizada da prole é necessário isolar a fêmea em maternidades especiais ou pequenos aquários abundantemente plantado e uma alimentação bem balanceada ou alimentos vivos (artêmia e plâncton).
Alberto Oliveira Lima (BA)
Fonte: Revista Aquarista Junior nr. 14.

Acará Bandeira (pterophyllum-scalare)


Variedades do acará bandeira
Hoje podemos encontrar mais de trinta variedades de acará bandeira, indo do negro ao algino, muito diferentes da espécie selvagem, que é prateado com barras negras verticais em seu corpo. É um peixe considerado resitente e nao é muito exigente com a qualidade da água, sendo assim indicado para iniciantes do aquarismo. É um peixe que se reproduz com certa facilidade em aquários, bastando seguir alguns parâmetros essenciais como temperatura e pH da água do aquário.
Acará bandeira (Pterophyllum scalare)
O acará bandeira é um peixe relativamtente grande. Alguns chegam a atingir 30 cm de altura desde a ponta da nadadeira até o fim da nadadeira anal. A longevidade do acará bandeira pode ser comparada a do acará disco e exemplares bem tratados desde pequenos pode chegar facilmente aos 6 anos de idade. Isso faz com que o acará bandeira prefira aquarios grandes, favorecendo assim o seu crescimento. É preferivel não mante-lo em aquários com menos de 45 litros. O acará bandeira cresce rapidamente, podendo atingir a fase adulta com oito meses de idade. Dê preferencia a um aquario alto pois facilita o bom desenvolvimento das nadadeiras do acará bandeira. O acará bandeira também gosta de aquários bem plantados com folhas compridas e altas onde às vezes, deposita seus ovos. É um peixe pacífico, apesar de observarmos de vez em quando algumas brigas entre bandeiras, isso é um comportamento normal da sua família Ciclidae, e estas normalmente acontecem por disputa de machos por alguma fêmea. Ou simplesmente uma disputa territorial. Estas brigas não chegam a machucar nenhum dos indivíduos. É preciso prestar atenção nestas brigas, pois, isto pode significar o empenho de algum casal que se formou em seu aquário.
Cuidados básicos
O aquário
Temperatura
Originário da região norte do Brasil, ele prefere temperatura alta em torno de 28 graus celcius. Porém é um peixe bastante resistente a temperaturas mais baixas, podendo conviver normalmente num aquário comunitário com temperatura de 25 graus. No caso da sua reprodução, o certo é mantê-la alta afim de estimular a desova e garantir uma boa eclosão e desenvolvimento dos filhotes. Uma temperatura alta promove um ciclo de desova curto e uma temperatura de 27 graus faz uma fêmea bem alimentada desovar a cada 8-15 dias.
Água
O bandeira é muito tolerante com a qualidade da água. Não é exigente com relação a dureza da água, sua reprodução inclusive, é obtida com sucesso em vários níveis de dureza. Ele é por natureza originário de água mole com dureza baixa, por isso aconselhamos freqüente trocas parciais de água afim de se manter o nível de dureza baixo. Eles adoram esta trocas de água que estimulam o acasalamento e desova.
pH
No caso do pH é aconselhável que seja ligeiramente ácido na faixa de 6.5 por suas preferências nativas, sendo possível mantê-lo também em água de pH neutro e ligeiramente alcalino. Uma “boa água” deve ter principalmente uma boa biologia, ser cristalina e livre de amônia, pois o bandeira como a maioria dos peixes é sensível a este elemento tóxico. Por isso é necessário um bom sistema de filtragem e manutenção da boa higiene do aquário.
Dimorfismo sexual
acará-bandeira possui certas diferenças entre machos e fêmeas, contrariando certas publicações antigas que o apontavam sem dimorfismo sexual. Contudo é necessário uma certa experiência e a distinção dos sexos só pode ser precisa em exemplares juvenis e adultos. Há algumas regras básicas para assegurar uma boa distinção e definição entre machos e fêmeas: * analisar somente indivíduos de até 1 ½ para 2 anos de idade, pois alguns machos velhos superalimentados podem parecer ter óvulos e fêmeas velhas que já não produzem mais óvulos podem parecer machos provocando certa dúvida. * fazer a análise sem ter alimentado-os por pelos menos quatro horas. * peixes que estejam em boa saúde e bem alimentados, pois assim a fêmea se mostrará cheia de óvulos. Normalmente os machos adultos se mostram bem maiores que as fêmeas da mesma idade, possuem às vezes a formação de um pequeno galo na testa, e são mais coloridos em algumas variedades. As fêmeas são normalmente mais gordas por causa dos óvulos, possuem o ovopositor( tubulo por onde sai os óvulos) mais proeminete, mais grosso e comprido. O macho possui orificio mais fino e bicudo. Mesmo com essas dicas, não estamos livres de algum erro de identificação, já que o acará-bandeira não possui grandes diferenças sexuais como por exemplo, o lebiste na qual os machos possuem gonopódio e as fêmeas não. Para se ter a certeza basta conferir o acasalamento de dois exemplares: observar quem está colocando os óvulos e quem está aparentemente fertilizando. Neste ponto já é identificado uma fêmea e a confirmação do outro exemplar de ser um macho está no nascimento dos alevinos que ocorre em seguida.
Alimentação
Acará-bandeira, por ser omnívoro aceita qualquer tipo de alimento, seja ele seco ou vivo. Ele pode ser condicionado a um determinado tipo de alimento , porém o mais indicado é que haja uma boa variabilidade em sua dieta. Ele aceita de tudo: alimento industrializado em flocos, alimentos congelados como artemia, bloodworms, e patê de coração de boi com espinafre, cenoura e vitaminas, tubifex desidratado, alimentos vivos como artemias, tubifex, daphineas, larva de mosquito, bloodworms, e outros. Uma boa dieta com uma alimentação em flocos pela manhã e outra a base de alimento vivo ao entardecer é o suficiente para uma boa manutenção de seus bandeiras adultos. Para os bandeiras jovens de três a quatro meses é aconselhável mais que duas porções de alimento por dia. Eles estão numa fase de crescimento e necessitam de grandes quantidade de proteínas, fibras e vitaminas para atingir um bom tamanho de corpo, nadadeiras firmes e boa coloração. A alimentação dos filhotes recém-nascido será abordado mais adiante no item reprodução. A porção de alimento deve ser dada para que seus peixes a comam em no mínimo 10 minutos. O excesso de alimento deve ser sifonado após duas horas, para que não apodreça e polua a água do seu aquário. É melhor sempre alimentar seus peixes com pequenas porções várias vezes por dia, do que grandes porções uma ou duas vezes por dia. Hoje em dia 2003, temos a disposição uma variedade de alimentação industrializada que supera qualquer alimento vivo disponível. Elas podem variar deacordo com o tipo sendo a base de crustáceos, vegetais, com alto ou baixo teor de proteína, com omega 3, e assim por diante. Hoje posso com certeza recomendar que os nossos peixes sejam alimentado somente com ração, como fazemos com os nossos cães e gatos orientados pelos nossos veterinários.
Reprodução
O acará bandeira é um dos peixes ovíparos de água doce de mais fácil reprodução em aquário. Necessitam de algumas condições básicas para o sucesso.
Reprodução – as matrizes – um bom aquário, matrizes bem alimentadas, boa temperatura e qualidade de água. Para iniciar a reprodução é preciso conseguir um bom casal. Algumas lojas de aquário vendem casais formados, e este pode ser um bom começo. Outra forma boa também é o de selecionar uma dúzia de pequenos bandeirinhas, que num período de 6 meses, e bons cuidados possuem grande possibilidade de formar um belíssimo casal. Os bandeiras podem ser adquiridos numa boa loja de sua confiança. Os bandeirinhas a serem escolhidos devem estar bem abertos, e nunca com as nadadeiras fechadas que indicam a presença de oodinium, praga muito comum, perigosa e contagiosa. Devem sempre apresentar bom apetite e boa coloração.
Reprodução – o aquário – Para favorecer a formação do casal o aquário deve ser o maior possível. Para doze bandeiras um aquário de 200 litros é o suficiente. Ele deve possuir uma boa filtragem externa da água, iluminação, temperatura 28-29 ºC e pH 6.8 da água, deve possuir pedras, troncos ou plantas de folha larga onde os bandeiras gostam de desovar. Eles normalmente preferem objetos verticais como tubos e até a parede do vidro do aquário. Após vários anos de experiência com acará-bandeiras, conclui que se um casal está com vontade de acasalar e desovar, este pode ocorrer em qualquer lugar, seja ele na folha larga de uma planta, numa pedra, na parte de um tronco, no tubo do filtro biológico, no vidro do aquário, e até na mangueira de ar.
Reprodução – o acasalamento – Crescidos, os bandeiras, com 7-8 meses de idade, dependendo da sua alimentação estão aptos a acasalar. Neste momento é possível vermos algumas brigas por território, ou companheiro. Quando um casal se formar, este se empenharão em defender um pequeno canto do aquário para a desova. Neste momento é hora de se tomar uma decisão. Tirar o resto dos peixes, deixando o casal neste aquário, ou transferir o jovem casal para um aquário especialmente montado para eles. Uma vez sozinhos, eles escolherão o local da desova, que normalmente é um objeto vertical, e ficarão se preparando o para o ritual da desova. É possível vê-los limpando um local por uma manhã inteira. Usando a boca eles procuram retirar qualquer sujeira, algas ou microorganismos para fazer a postura. É possível avistar também o ovopositor da fêmea já bem protuberante, em sinal da vontade de desovar. Num dado momento a fêmea começa deslizar a “barriga”, encostando o ovopositor no local escolhido e deixando pequenas fileiras de óvulos. O macho logo desliza com o mesmo movimento fertilizando-os em seguida. Alguns destes movimentos inicias são falsos e a fêmea desliza sem deixar nenhum ovo, mas após algumas repetições as fileiras de ovos começam a aparecer até atingir um total de 200 a 300 ovos, que são fertilizados pelo macho. Casais maiores e mais velhos podem gerar posturas que variam de 800 a 1000 ovos de uma só vez. Este ritual pode levar até 2 horas. Terminando, eles começam a abanar os ovos com as nadadeiras peitorais, oxigenando-os e retirando alguns ovos que fungam. Tornando-se brancos aqueles que não tenham sido fecundado. Eles ficam protegendo e limpando os ovos até se dar a eclosão, tempo que pode demorar até 48 horas dependendo da temperatura da água. Alguns casais novos e inexperientes podem devorar seus ovos no final do dia, ou ao se apagar a luz para o dia seguinte, por temerem algum perigo. Isto pode ocorrer até a terceira desova, o que é normal.
Reprodução – o nascimento – No final de 48 horas é possível ver os pequenos ovos embrionados, e apartir desta hora eles começam e eclodir. Uma pequena cauda rompe a membrana e logo forma-se um emaranhado de “rabinhos” grudados e tremendo como que se quisessem nadar. O zelo dos pais pelos alevinos continua até mais ou menos o 7º dia, quando eles começam a ensaiar as pequenas “aventuras” pelo aquário. Os pais tratam logo de manter a prole unida num “bolo” de alevinos em algum canto do aquário, protegendo às vezes com certa agressividade. Os pais catam com a boca os pequenos alevinos que se separam do grupo e procuram mantê-los unidos. A pequena nuvem de alevinos rodeados pelo casal formam no aquário uma cena fantástica, premiando o aquarista com uma satisfação enorme, resultado de tanto cuidado, paciência e dedicação. A maioria dos criadores profissionais separam os ovos logo que os machos terminam de fertilizar e fazem a eclosão artificialmente. No caso do aquarista recomendo deixar que os pais cuidem dos filhotes. Isto porque acho o passeio dos filhotes com os pais um dos espetaculos mais lindos do aquarismo e porque caso você não seja um criador profissional e não tenha espaço para tantos peixes, caso os ovos sejam retirados o casal poderá logo se preparar para outra postura.
Reprodução – alimento dos alevinos -Nesta hora é preciso começar a alimentar os pequeninos alevinos. Eles podem ser alimentados com microvermes, ração líquida para ovíparos, gema de ovo em pó, mas o mais indicado que tem melhores resultado é os náuplios recém-nascidos de artêmia salina. Os cisto(ovos) de artêmia são encontrados nas principais lojas de aquário, são então colocados em água salgada com aeração para sua eclosão e após esta, coados numa peneira e colocados para o alevinos. A primeira vista, pode parecer uma fonte alimentar um pouco complicada para o aquarista, porém com uma pequena orientação do lojista, ela se torna simples e mais adequada à prole de ovíparos. Os náuplios de artemia salina são usados pela maioria dos grandes criadores do mundo inteiro, pois promovem um crescimento espetacular aos filhotes, fazendo-os dobrar de tamanho a cada semana. Nas primeiras semanas é preciso alimentá-los no mínimo três vezes ao dia, sem no entanto deixar sobrar comida no aquário. Isto pode ser perigoso, pois o excesso de alimento pode apodrecer a água e elevar a taxa de amônia, causando a morte dos pequenos filhotes. O alimento deve ser dado aos poucos e com uma lupa pode se observar a pequena barriga redonda com uma cor alaranjada, dada pela ingestão das artêmia. O excesso de alimento deve ser sifonado ao fim de 30 minutos com uma pequena mangueira de ar.
Reprodução – a separação – Os pequenos filhotes crescem rapidamente e se forem bem alimentados, ao final de 30 dias já se parecem com os pais com mais ou menos 1,5 cm de diâmetro de corpo. Formam um belo cardume de “estrelinhas”, e podem ser transferidos com segurança para um outro aquário, deixando os pais novamente livres para uma nova desova. A mudança dos filhotes para um outro aquário deve ser feita com um certo cuidado: transfira pelo menos 50% da água do aquário do casal na qual eles estavam, para o novo aquário, para diminuir o choque da mudança e para auxiliar na formação da biologia deste aquário. Os outros 50% devem ser completados com uma água sem cloro, um pH neutro e de preferência com a mesma temperatura. Apartir daí, devem ser feitas trocas parciais semanalmente afim de manter o bom crescimento dos filhotes e manter a boa higiene do aquário. No fim do primeiro mês, com os filhotes já maiores, podemos iniciar a introduzir outros tipos de alimentação a base de flocos industrializados de alta qualidade. Estes alimentos secos devem possuir no mínimo 40% de proteínas em sua composição para a promoção de um bom crescimento, nesta fase muito importante dos pequenos bandeiras que vai até os 4 meses de idade. Outro fator importante é o número de filhotes por aquário. A super população causa um abaixamento rápido do pH causado pelas excreção dos peixes, portanto uma maior freqüência na troca de água deve ajudar a manter uma água limpa e saudável. Devemos manter a proporção de no mínimo 1 litro de água para cada peixe pequeno. Portanto se a ninhada for grande é preciso que ela seja dividida em vários outros aquários para não superlotarmos o mesmo, causando um atraso no crescimento dos filhotes e o aparecimento de alguma doença provocado pela baixa qualidade da água. A reprodução dos bandeiras é incrível mas só deve ser tentada por aquaristas que possuam mais espaço e disponibilidade de aquários grandes, pois do contrário, poderá ocorrer uma super população e como conseqüência uma grande quantidade de bandeirinhas com nadadeiras atrofiadas e corpo encruado.
http://www.aquarioepeixes.com.br/peixesornamentais/aquario-de-agua-doce/acara-bandeira-pterophyllum-scalare/
Fontes:

Misgurnus anguillicaudatus (Dojo)



 Considerado um peixe "diferente", o Dojo muitas vezes chega a ser confundido com uma cobra, principalmente pelos que nunca viram um peixe com suas características.

Indicado para iniciantes, só deve-se tomar cuidado com seu hábito "fujão", por esse motivo, o aquário deve ser totalmente fechado, engana-se aquele que pensar que o Dojo só vai escapar se houver um espaço aberto com dimensões consideráveis, ele é capaz de passar por espaços inacreditáveis, e pode proporcionar ao seu criador, uma surpresa um tanto quanto desagrável, ao ser encontrado morto fora do aquário.

De hábitos noturnos, o Dojo pode passar o dia em alguma toca ou até mesmo enterrado no substrato, algumas vezes somente com a cabeça para fora, outras nem isso, então, o aquarista não deve se desesperar ao não encontrar seu peixe, há uma grande chance dele estar em alguma destas situações.
 Devido ao seu hábito escavador, não é um peixe indicado para aquários que possuam substratos mais bem formulados, o que o desqualifica para aquários plantados pois ele provocaria uma intensa turvação da água ao revolver um substrato rico em matéria orgânica como o utilizado nesse tipo de aquário.
    Pode habitar um aquário comunitário, desde que com peixes pacíficos, um aquário para um Dojo deve possuir um substrato sem arestas cortantes, como seixos rolados, para que ele não se machuque ao se enterrar, uma vegetação abundante será apreciada pelo peixe, que se sentirá bem mais seguro sob a sombra proporcionada pelas folhas das plantas.

Da mesma forma que outros peixes de fundo, é muito útil ao aquarista, pois se alimenta, entre outras coisas, da ração que cai no fundo e que poderia apodrecer entre o substrato, gerando inúmeros problemas. Pode ser mantido tanto em grupo como sendo o único indivíduo da espécie. A reprodução em cativeiro não é muito divulgada.
    A alimentação deve ser variada, engana-se quem pensa que o Dojo só se alimenta de sobras e fezes de outros peixes, peixes não comem fezes, forneça ração em flocos e em pastilhas para peixes de fundo, minhocas pequenas, artêmia salina etc.

Nome científico:Misgurnus anguillicaudatus
Origem:América do Norte
pH:6,5 a 6,9
Temperatura:18ºC
Dureza:6ºDH
Tamanho adulto:20cm
Tamanho do aquário:100L
Alimentação:onívoro
Reprodução:ovíparo
Fontes:http://www.aquaonline.com.br/index.php?option=com_content&view=article&id=1779:misgurnus-anguillicaudatus-dojo&catid=133:peixes

Fotografias: Ricardo Assunção e Tiago Chiari
galera  infelizmente um dos meus dojo morreu eu não acreditava que ele era suicida mais o meu era . mais sei o que foi deixei o aquário muito cheio.